Sedução

Sedução

Acordei com uma vontade de fazer loucuras, na verdade há muito tempo essas “loucuras” se passavam em minha cabeça, o problema era a coragem de concretizá-las.

-Hoje estou mais do que decidida é tudo ou nada- falei determinada.

Faço aulas particulares de piano há um ano e quatro meses, minha professora Lúcia foi substituída por seu sobrinho Ricardo, um tesão de homem que os três dias da semana na qual tenho aula vem me enlouquecendo. Ele é alto, corpo sarado, pele bronzeada, cabelos castanhos dourados e dono de olhos castanhos mel de dar água na boca.

Ele sabe muito bem o meu interesse que é pra lá de evidente em meu olhar “te pego e te envergo” constante e minhas posições insinuantes. Ele nem parecia abalado e por muitas vezes me passou pela cabeça que ele era gay, mas um dia eu dei um olhar de relance para sua calça e constatei um volume que me fez morde os lábios de tanta excitação. Foi então que pensei:

Não deve ter tomado a iniciativa pela relação professor e aluna, mas posso dar um jeito nisso!

Estava tudo preparado para sua chegada vesti uma saia curta rodada preta com um par de meias calças preta 3/8 e um scarpin preto. A blusa optei por uma vermelha com belo decote valorizando meus seios de tamanho médio. Meus cabelos eram cacheados e negros e contrastou com a cor da blusa, meus olhos castanhos esverdeados foram maquiados com uma sombra preta deixando um ar sedutor que tanto queria.

Ouvi a campainha tocando e já era ele, nem imaginava o que o esperava. Sorri com malicia para o espelho e fui recebê-lo. Assim que abri ele me olhou de cima a baixo surpreso e ao mesmo tempo adorando o que via.

-Vai algum lugar Paula?- perguntou ele, revirei os olhos por ele não ter percebido ainda minha intenção de seduzi-lo.

-Não, não vou a nenhum lugar- respondi tentando buscar um tom bem sedutor que assistir em um filme pornô, tudo bem ensaiado para deixar esse homem de quatro por mim. Ele como sempre muito sexy com um blazer claro com uma camisa preta por baixo e uma calça jeans coladinha naquelas pernas musculosas.

Eita pão de açúcar!

-Entre - indiquei e ele entrou com um olhar desconfiado. Foi direto para o piano e foi escolher algumas partituras para que eu tocasse. Sabia que fazia o maior esforço para não olhar para mim.

-Podemos começar?- perguntou sem nem olhar em minha direção.

-Claro- falei com um pouco de frustração.

Poxa vida vou ter que partir pra cima!

Sentei-me em frente ao piano e ele ficou em pé ao meu lado como sempre fazia. Comecei a tocar imaginando o que teria que fazer para fisgá-lo.  Foi então que resolvi apimentar aquilo tudo em um modo inusitado. Levantei-me e subi em cima do piano e retirei os sapatos ele ficou sem entender.

-Paula o que está fazendo?- perguntou desconcertado.

-Será mesmo que não faz ideia do eu estou tentando fazer?- desafiei e ele engoliu em seco.

Comecei a rebolar sensualmente em cima do piano e ele ficou assistindo a tudo boquiaberto e com um olhar de luxúria. Tirei vagarosamente uma das meias calças e fiquei rodando no ar e depois enlacei seu pescoço o trazendo para mim.

-Já que quer tanto saber, quero que você me pegue agora mesmo e faça coisas alucinantes com cada pedaçinho do meu corpo será que isso é possível, professor gostosão?- provoquei pertinho de sua boca e senti sua respiração rápida e quente contra meu rosto. Ele por fim sorriu com maldade e para minha surpresa segurou um dos meus braços com força me fazendo encará-lo e com a outra enfiou dentro da minha saia acariciando meu intimo, gemi em resposta.

-É isso que quer delícia?- perguntou rouco.

-Sim e muito mais- respondi e ele sorriu tão sexy como um modelo de capa de revista feminina. Jogou-me no piano de todo jeito.

Nossa ele é selvagem!

Assisti-o abri a calça e depois descer junto com a cueca Box vermelha, exibindo o membro já duro e louco para fazer um estrago em mim. Suspirei soltei um grito de surpresa ao senti que ele me puxou com força exagerada pelo tornozelo esquerdo me fazendo ficar na borda do piano, suspendeu minha saia até a cintura, retirou minha calcinha fio dental preta e guardou dentro do bolso do blazer.

-Essa fica comigo, vamos dizer que foi a lição de casa- falou e gargalhei. Ele abriu minhas pernas e enfiou dois dedos em mim - Molhadinha, sempre quis que eu te fodesse não é delícia? Quer que eu te foda bem gostoso hein?

Esse jeito rude dele é o máximo!

-Sim, sempre quis- confessei. Sem mais demoras ele me penetrou rapidamente e começou um ritmo muito rápido fazendo o piano chacoalhar. Nossos gemidos eram intensos em prova do quanto esperávamos por aquele momento.

-Você mete muito.... Gostoso- falei entre gemido.

-Você ainda não viu nada delicia- respondeu tão rouco e suspirei com a promessa. Ele continuou com os movimentos rápidos impressionantes me fazendo delirar de prazer e logo chegamos ao clímax. Ele desabou a cabeça na minha barriga.

-Uau!- falei ofegante e acariciei seus cabelos- Rola uma segunda rodada sem nenhuma roupa para servir de obstáculos?- convidei. Ele levantou a cabeça com um sorriso mal.

-Agora quem dita às regras sou eu e o próximo joguinho será inesquecível- falou misterioso e sorriu.

-Não vejo a hora- puxei-o para um beijo feroz e ele deu uma palmada na minha coxa.

-Sabe pensava que você era gay- falei prendendo a risada. Ele cerrou os olhos.

-Planejava dar em cima de você assim que minha tia voltasse a dar suas aulas e assim não misturaríamos as coisas, sempre tive vontade de jogá-la nesse piano e te mostrar que é perigoso provocar um homem- falou acariciando meu seio por cima da blusa.

-Quer dizer que já fui castigada?

-Não delícia, seu castigo nem começou ainda te garanto- falou sexy.

Eita pão de açúcar!

GISELE LINO

Continua...