P.S.: Domingo de Páscoa teremos um bônus da Marta.
Mais uma dose de Fernandre
O braço do Alexandre contornava
minha cintura impedindo-me de me mover, estávamos nus deitados no chão e ele
ressonava tranquilamente. Dei um sorriso bobo tirando uma pétala de rosa que
pregou em seu rosto, ele havia apagado depois de me ter novamente, só que desta
vez, em cima da sua mesa.
Tirei seu braço da minha cintura com
cuidado para que não acordasse e me levantei indo até a grande janela de vidro
da sua sala. Abracei meu corpo nu e olhei para o céu que aquela noite estava
esplêndido, a lua cheia dava um show a parte juntamente com as estrelas que a
rodeavam. Fechei os olhos e agradeci mentalmente a Deus por me permitir viver
este momento.
Futura
Srª Mcconaughey, eu aceito me casar com você.
Ele disse sim. Disse sim para mim.
Dou um sorriso ao ser abraçada por
trás, braços fortes me circundam e ganho um cheiro na curva do meu pescoço.
- Um orgasmo pelos seus pensamentos.
– sussurra provocador.
Viro-me para encará-lo.
- Eu não estava pensando, estava
agradecendo a Deus por tudo. – confesso. – Eu tive tanto medo de ouvir um não,
medo de você não ser capaz de perdoar as besteiras que eu disse...
- Psiu. – me interrompe colocando o
indicador na minha boca. – Esquece isso, eu lhe disse no enterro do Marcos que
já havia te perdoado. Eu só não acreditava ser o melhor para você, mas por mais
difícil que seja encarar o fato de que não posso dar tudo o que precisa eu não
consigo imaginar a minha vida sem você.
Minha mão acaricia a barba dele.
- Você é tudo o que eu preciso amor.
- Agora eu sei que sou. – diz me
puxando para seus braços e beijando meus cabelos. – Eu vou te fazer muito feliz
Lindinha.
Era muito bom ouvi-lo me chamar de
Lindinha novamente.
- Quando marcaremos a data? – pergunta
me fazendo sorrir.
- Eu não sei... acho que podemos
marcar para daqui a alguns meses, assim organizamos tudo. – pondero. – A minha mãe vai pirar.
Ele ri divertido.
- Sim ela vai. – Alexandre se afasta
um pouco para me fitar. – Eu não quero demorar muito, não vejo a hora de te ter
na minha cama sempre que eu quiser.
Dou um tampa no braço dele o repreendendo.
- Foi por isso que você aceitou seu
safado?!
- Também... – retruca sentando na cadeira
e me puxando para o seu colo. – Onde você quer casar, no civil, na igreja ou
nos dois?
- Mas na igreja só se casa uma vez e
você já se casou com a Rebe... – para colocando a mão na boca. Para que fui
tocar no nome daquela vaca?! Quero chutar a minha própria bunda agora.
Alexandre está sério, o clima ficou
tenso.
- Eu e a Rebeca só nos casamos no
civil, ela não ligava muito para esse lance de religiosidade e eu também não
fiz questão.
- Hum... – murmuro sem graça
colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
Havia algo que eu queria saber e tinha
que ser agora já que o nome da megera já estava no fogo. Depois disso eu
enterraria de vez o assunto Cobreca.
- Sabe... eu nunca entendi por que
você se envolveu com ela. – insinuo e ele cerra o maxilar.
- Por que isso agora Fernanda?
- Porque nunca conversamos sobre
isso. – tento fazê-lo entender. – Você nunca se abriu comigo e isso me
incomoda.
- Vocês mulheres são engraçadas, tem
a mania irritante de fazer perguntas mesmo sabendo que não irão gostar das
respostas, mas se é tão importante assim para você saber eu vou te falar. Eu
era jovem, a Rebeca alguns anos mais velha e muito mais experiente que eu, ela
soube usar todas as suas armas para me seduzir. Era boa de cama e eu tinha um
tesão descomunal por ela, então fiquei cego para todo o resto, a única coisa
que importava era o quanto gostoso ela me fazia gozar. – ele para de falar e me
dá aquele olhar “satisfeita agora?”.
Saio do colo dele e procuro as minhas
roupas pela sala, encontro minha calcinha e começo a vesti-la sem nem ao menos
dirigir um olhar para ele.
Eu
estou puta, eu estou com raiva eu quero cortar as bolas dele!
- Vai mesmo ficar com raiva por uma
coisa que foi você quem perguntou? – o ouço perguntar irritado.
Fulmino-o com o olhar por ele está
certo e então pego o meu vestido.
- Fernanda... – Alexandre me chama e
eu ignoro, então ele me segura pelos braços e me obriga a encará-lo, seus olhos
estão faiscando. – Olha. Pra. Mim. Eu não posso mudar as coisas, ninguém pode.
Eu gostaria muito de apagar a Rebeca da minha vida, eu gostaria muito de ter te
conhecido antes, mas não foi assim que aconteceu. As coisas aconteceram daquele
modo com a Rebeca e com uma porrada de mulheres depois dela, mas não com você,
nunca com você.
- Eu sei. – afirmo me sentindo uma
idiota por ter começado essa merda.
- Se você sabe, então porque ficou
irritada?
Fecho os olhos fugindo da
intimidação do olhar dele.
- É mais forte que eu... – o abraço
e ele respira fundo enterrando a mão no meu cabelo. – Não vou mais tocar nesse
assunto. Eu já entendi o porquê e doeu muito ouvir.
- Será que seremos sempre assim? – o
tom de voz dele fica divertido.
- Como? – o encaro.
- Entre tapas e beijos. – diz
sorrindo torto.
- O que você acha? – ergo uma
sobrancelha pensativa.
- Para mim não importa que seja de
uma maneira ou de outra porque eu gosto de tudo entre a gente. – revela, os
olhos intensos nos meus.
Eu me derreto com as palavras dele e
murmuro um eu te amo antes de beijá-lo.
- Quem vai arrumar essa bagunça
amanhã? – pergunta quando nos separamos.
- A Marta disse que chegaria mais
cedo e daria um jeito. – explico.
- Claro a Marta, sua cúmplice. – conclui
revirando os olhos.
- Ela está mais para nossa cúpida. –
intervenho.
- E eu caí direitinho naquele
telefonema dela. – ele se afasta e começa a vestir a roupa. – Cheguei até ficar
com pena.
Dou uma gargalhada.
- É, ela foi perfeita. – me viro
oferecendo o zíper do vestido para que ele feche.
- Eu vou ter que agradecê-la por ter
ajudado a trazer a razão da minha existência de volta. – Alexandre fala, seu
hálito quente de encontro ao meu pescoço.
Oh meu Deus... eu o quero... o quero
de novo.
Ele fecha o zíper e me viro para
contemplar seu rosto lindo.
- Para onde vamos agora?
- Para a minha casa. – ele termina
de vestir a roupa e calça os sapatos.
- Amanhã temos que estar aqui bem
cedo. – lembro-o.
Ele pega na minha mão e destranca a porta.
- Não tem problema, pela manhã te
levo em casa e espero você se arrumar para o trabalho. O que não poso é abrir
mão de dormir agarrado a você é a única forma de dormir bem.
4 comentários:
Finalmente juntos ;D
Ate q enfim. Dois teimosos.
♡♡♡♥♥♥♥♡♥♡♥♡♥
Lindos *-*
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