A Derrota
Passei
o dia inteiro uma pilha de nervos, mal tinha visto o Alexandre, ele permaneceu pouquíssimo
tempo no Congresso e depois se reuniu com empresários italianos. Ele queria
muito conseguir a parceria, trabalhava naquilo dia e noite.
Já
passavam das 23h, pra variar eu estava atrasada. Tive dificuldades sérias para
me vestir, não havia trazido muitas opções para Veneza, a maioria eram roupas
sociais. Tirei um vestido amarelo do fundo da mala. Sabe aquele vestido que
você vê na vitrine da loja e acha um arraso? Pois bem, com ele foi assim. O
problema é que quando cheguei em casa e fui experimentar odiei, sabia que
amarelo não me favorecia, mas mesmo assim comprei.
Os defeitos só apareciam
depois que pagamos pela coisa!
O
comprei há dois anos e nunca usei, desde então sempre que viajava o levava na
esperança de que o utilizasse. Na falta de opção hoje seria o dia. Coloquei-o e
olhei o resultado no espelho do quarto, ele tinha um tecido fino que caia de
forma suave e solta no corpo, seu comprimento acima do joelho dava liberdade
para que me movesse com desenvoltura, o toque sensual ficava a cargo do decote,
era bem baixo e os bojos estreitos, deixando uma boa quantia do colo
aparecendo.
Fiz
uma trança frouxa lateral no meu cabelo e passei um batom rosa bebê. Não me
olhei mais no espelho para não correr o risco de querer trocar de roupa. Saí do
quarto, peguei o elevador para a cobertura e fui buscar o meu presente.
Quarenta
minutos.
Fernanda
realmente tinha problemas com horários. Eu odiava esperar e ela mais do que
ninguém sabia disso.
Merda!
Fui
em direção a porta na intenção de ir buscá-la, a abri no exato momento em que
Fernanda iria bater.
-
Oi. – sorriu.
-
Quarenta e dois minutos de atraso. – disparei olhando no relógio. – Que merda
você estava fazendo?
Ela
franziu o cenho.
-
Me arrumando? – disse irônica abrindo os braços.
Olhei-a
para só então perceber o quanto estava bonita. Meu coração contra a minha
vontade bateu forte dentro do peito. Fernanda dizia alguma coisa, mas não
consegui raciocinar de tão embevecido que estava. Era como escutar latim em uma
missa, você ouve, mas não entende nada.
-
Alguém educado pelo menos me elogiari...
Não
esperei que terminasse, a puxei para dentro fechando a porta para em seguida
empurrá-la ali tomando sua boca em um beijo. Minha língua brincou com a dela
pelo que pareceu uma eternidade, levei suas mãos acima de sua cabeça e
esfreguei minha ereção nela.
-
Você tem ideia do que faz comigo? – perguntei de encontro sua boca.
Cheirei
o seu pescoço absorvendo aquele aroma que era só dela. Impossível alguém cheirar
tão bem, era algo que vinha da pele, tão natural como o cheiro das flores.
-
Me mostra. – gemeu de desejo.
-
Eu vou. – afirmei me afastando.
-
Por que você está vestido assim? – perguntou analisando minhas roupas.
-
Cheguei tarde da reunião e não tive tempo de me trocar.
Ainda
vestia meu terno, porem sem o blazer e a gravata. A camisa tinha alguns botões
abertos e as mangas estavam dobradas até o cotovelo.
-
Meu quarto é na segunda porta a direita. Em cima da cama tem uma sacola, quero
que você vista o que estiver dentro dela e mais nada. Vou te esperar aqui. –
falei serio.
Calcinha
e perneira, ambas vermelhas.
Tirei
as sandálias, o vestido e minhas peças intimas. Respirei fundo e peguei a
calcinha, era minúscula e fio dental contendo pedrarias nas laterais.
Porra aquilo deve ter sido
caro!
Passei
a perneira por minha perna direita parando-a no meio da coxa. Estava um pouco
nervosa, mas me controlei e voltei para a sala. Suíte presidencial era outro
nível, aquilo ali era do tamanho de um apartamento. Tinha sala com sofá, mesa
de jantar, varanda e o quarto que Alexandre dormia era enorme com banheiro
privativo.
Na
sala tudo estava escuro, a única luz vinha da varanda. E foi exatamente lá que
o Alexandre estava sentado em uma cadeira de frente para mim. Fui devorada pelo
seu olhar, o impacto de tudo aquilo foi tão forte que minhas pernas tremeram.
-
Sempre achei vermelho uma cor bonita, mas de encontro a sua pele ela fica mais
ainda. – declarei a encarando.
Fernanda
era a personificação do pecado, os seios cheios e desnudos ficaram ainda mais
apetitosos sob a fraca luz que entrava no ambiente. A calcinha e a perneira
transformaram-na em uma ninfa, mas faltava apenas um único detalhe para que ela
ficasse perfeita.
-
Vem Fernanda.
Ela
veio a passos lentos e quando ficou perto o suficiente para que eu pudesse
tocá-la puxei-a para que se sentasse em meu colo. Toquei seu rosto com devoção
subindo até seus cabelos desmanchando sua trança, as madeixas caíram como
cascatas por seus ombros.
-
Gosto deles assim. – disse cheirando seu pescoço.
Segurei
em sua nuca e comecei a morder de leve seu pescoço, ela gemeu e se remexeu um
pouco em meu colo o que não aliviou a situação do meu pau, mas ele hoje teria
que ter paciência a diversão estava apenas no começo.
Desci
a boca pelo seu ombro com beijos molhados e agarrei seu seio com uma das mãos,
apertando-o.
-
Estou tão quente... – gemeu.
Enfiei
minha língua em seu ouvido enquanto abria suas pernas para que recebesse o
toque da minha mão em seu sexo, afastei sua calcinha para o lado e enfiei dois
dedos nela gemendo rouco. Estava muito molhada.
Não
demorou para que minha boca se fechasse em um de seus seios, suguei-o prendendo
o bico entre meus dentes, ela gemeu agarrando meus cabelos.
-
Caralho! Por que você tem que ser tão gostosa? – falei parando se sugar seu
seio e a encarando.
Seus
olhos dominados pela luxuria me olham sem nenhuma explicação, por um momento
parece que ela vai dizer algo, mas só parece. Fernanda encosta o rosto no meu,
alisa a minha face e depois me beija de forma doce e encantadora. Eu me
entrego, dou tudo de mim, até mesmo aquilo que estava guardado em um lugar
profundo há dez anos.
Não. Eu não posso deixar
as coisas irem por esse caminho, é errado.
Aperto
seus seios com força pela ultima vez e a afasto, ela me olha confusa e seus lábios
estão molhados. Dou um sorriso cínico.
-
Ande até a mesa de jantar. – mando.
-
Por quê? – ela franze o cenho.
-
Agora.
A
observo andar até a mesa, sua bunda rebolando daquele modo tão natural ainda
mais sexy com aquela calcinha vermelha fio dental. Meu pau lateja dentro da
calça querendo se enterrar ali.
Paciência amigo!
Fernanda
se apóia na mesa e me olha esperando minha ação.
Levanto
tirando do bolso da calça uma daquelas máscaras que as pessoas usam para
dormir.
-
Aquele dia no seu apartamento você me dopou, me amarrou e me vendou. – falei
enquanto me aproximava dela.
-
Eu só queria apimentar as coisas. – se defendeu.
Impressão minha ou a voz
dela estava com um timbre de medo?
-
Apimentar as coisas? – sorri sem nenhum traço de humor. – Você me deixou puto e
hoje estamos aqui e eu vou te ensinar como apimentar as coisas de verdade.
Acabei
com a distancia entre nos dois. Observei seus seios se levantarem e abaixarem
devido sua respiração acelerada.
-
Como? – engoliu em seco.
-
Vira.
-
Mas...
A
virei com um único gesto e ela parou de falar, sua bunda roçou o meu pau e eu
fechei os olhos cheirando o seu pescoço. Joguei-a de bruços na mesa, o que
arrebitou mais sua bunda.
Olhei
a calcinha fio dental totalmente enterrada nela, levei minhas mãos as laterais
e a desci com cuidado.
-
Vermelho definitivamente é a cor das loiras. Quando vi essa coisinha aqui soube
que nenhuma outra mulher poderia usá-la a não ser você. – disse terminando de
tirar a peça.
Estava
com medo, mas estava mega excitada.
Aquele
homem sabia me excitar, me deixar de perna bamba e fazer meu cérebro virar
mingau.
Agora
sem calcinha ele alisava o meu bumbum com movimentos circulares e carinhosos,
suas mãos foram subindo até pararem na minha cabeça e depois blackout total. Tudo ficou escuro e eu
não enxergava mais nada, o filho da mãe acabou de colocar o tapa olho em mim.
Senti
ele passar em meu corpo uma espécie de tecido, deslizou por minha bunda e subiu
por minhas costas.
Quando
perdemos um dos sentidos os outros quatro tendem a trabalhar pelo que foi
perdido e era exatamente isso que estava acontecendo, ouvi o Alexandre se mover
e senti sua presença na minha frente.
Podia apostar a minha
coleção de CD´s originais do Ed Sheeran que o bastardo estava com aquele
sorrisinho cínico na boca!
Ele
pegou minhas mãos as juntando para em seguida passar o tal tecido por elas
dando alguns nós. O tecido parecia ser seda, era muito macio e apesar de os nós
terem sido fortes não me machucava.
-
Como você se sente sabendo que eu posso fazer o que quiser com você? – perguntou
de uma forma bem libertina perto da minha boca.
Soltei
um sorriso, aquela tinha sido a mesma pergunta que fiz naquela noite em que o
amarrei.
-
Fodida. – respondi.
-
Acertou em cheio.
Alexandre
voltou para detrás de mim e o meu corpo novamente foi acariciado só que agora
com algum objeto frio e sólido. Ele o passou pelos meus ombros, desceu em
minhas costas até o meio da minha bunda o pressionando na entrada da minha
vagina.
Não...
não podia ser. Não. Não. Não.
Ele não podia estar com um
vibrador em mãos. Podia?!
-
Achei no seu apartamento e resolvi guardar. Sempre soube que chegaria o dia em
que nós três nos divertiríamos juntos. – sussurrou divertido.
Cuma? Para tudo gente!
Aquele
ali não era qualquer vibrador. Era o Ben. O meu amigo das horas difíceis.
Eu
sei o que você deve estar pensando, e a resposta é sim. Eu dei um nome para o
meu vibrador. Qual o problema? Não gosto de foder com desconhecidos por isso
dei uma identidade para ele, temos uma relação baseada em muita carência e
orgasmos desesperados. Se bem que desde que o Alexandre apareceu na minha vida
eu nunca mais procurei o Ben.
Mas peraí!
Eu
não deixo o Ben em um local de fácil localização. Ninguém deixa um vibrador na
sala exposto como uma obra de arte ou no quarto em cima da cama. O Ben fica na
gaveta das minhas calcinhas e se o Alexandre está com ele em mãos significa que
andou mexendo nas minhas coisas, mais especificamente nas minhas calcinhas!!!
Entro
em pânico. Meu rosto queima e meu coração para. Queria ser um avestruz agora e
enfiar minha cabeça no buraco.
Ninguém
é sexy 24h certo? Pois então, eu não ando o dia inteiro com aquelas calcinhas
“levanta pau”, tenho direito em me sentir confortável e são nesses momentos que
visto as minhas calcinhas básicas. Até aí tudo bem, o problema é que tenho uma
infância retardada, e quando criança eu adorava o desenho das Meninas Super
Poderosas, cheguei a comprar tudo delas, de decoração para o quarto até mochila
escolar. O tempo passou, eu cresci, mas alguns hábitos eu simplesmente não
consegui abrir mão. Eu ainda era fã da Lindinha, Florzinha e Docinho e tenho
algumas calcinhas básicas estampadas com elas.
Puta merda!
Minhas
chances de conquistar o Alexandre foram reduzidas (se é que eu já tive alguma).
Qual homem iria levar a serio alguém que vestia calcinha das Meninas Super
Poderosas?!
-
Como que... Por que... Você não podia ter... – balbucio nervosa, mas ele me
interrompe sussurrando em meu ouvido.
-
Psiu. O único som que quero ouvir dessa sua boca agora são os seus gemidos.
Não
tenho tempo de raciocinar, ouço ele depositar alguma coisa na mesa e suponho
que seja o Ben, em seguida um liquido é derramado em minhas costas, parece ser
algum tipo de óleo, não sei ao certo, mas tem um cheiro muito bom. Sinto o
Alexandre derramar mais um pouco em mim, só que desta vez no meu bumbum, o
liquido então desce pelo meio da minha bunda chegando até o meu sexo, ele vai
derramando mais e mais até que me sinto completamente melada lá em baixo.
O que esse pervertido está
tramando?
Voltei
a ouvir seus passos em algum ponto da sala e então uma melodia começou a se
fazer ouvir, não demorou para que eu a reconhecesse, adorava aquela musica,
achava extremamente sexy. Intro da
banda The XX.
Aquilo estava ficando cada
vez melhor!
Meu
cabelo é puxado para trás e Alexandre encosta a boca em meu ouvido.
-
Vou te fazer miar como uma gatinha Fernanda...
Eu
gemo e o meu coração já acelerado palpitando ainda mais. Ele volta a passar o
Ben pelo meu corpo agora melecado pelo óleo, desliza ele por minhas costas até
o meu bumbum, subindo e descendo, provocando a entrada da minha vagina e enfim
de uma só fez ele introduz o Ben em mim.
-
Ah... – arfei.
Ele
começa a tirar e colocar, primeiro devagar depois mais rápido e mais rápido,
não demoro a soltar os meus gemidos que ficam cadê vez mais altos a medida em
que o Alexandre aumenta a velocidade, movimento minha bunda também de encontro
ao Ben, rebolando buscando alcançar o máximo de prazer, Alexandre nota o meu
desespero e liga a arma fatal do Ben, o vibrador.
Ele
treme dentro de mim batendo nas paredes da minha vagina e eu grito como uma
louca, Alexandre segura o meu pescoço sua respiração bem próxima da minha
orelha, ele geme também mordendo-a arrepiando todo o meu corpo, as estocadas
alcançam a velocidade máxima e as batidas da musica só aumentam o meu tesão.
Explodo em um orgasmo esplêndido. Meu corpo treme e eu desabo sobre a mesa.
Fernanda
respira com dificuldade, abro a minha calça e a desço juntamente com minha
cueca, fodê-la com aquele vibrador foi a coisa mais sexy que já me aconteceu, mas
ao mesmo tempo uma tortura para o meu corpo. Agora seria a vez do meu pau
invadi-la, tomar o seu lugar.
Começo
a acariciar o seu bumbum e dou um tapa forte, ela geme.
-
Você não sabe como fiquei maluco naquele dia na minha sala quando soube que a
sua bunda era virgem. – falei a acariciando com um sorriso perverso.
Abri
sua bunda e comecei a acarinhar com o dedo a entrada do seu anus, introduzi o
meu dedo ali naquele lugar apertado que tinha sido só meu. Coloquei mais um
dedo alargando-a e depois mais outro preparando-a para receber meu pau.
-
Eu vou te comer por trás Fernanda. Você gosta disso não é? – sussurrei em seu
ouvido.
Ela
suspirou alto.
-
Responde. – exigi rouco.
-
Gosto... gosto muito...
Sorri
satisfeito e tirei os três dedos de dentro dela, abri mais a sua bunda e
coloquei a ponta do meu pau em sua entrada, abri passagem bem devagar sentindo
cada centímetro meu entrar naquele lugar. Segurei-a com firmeza pela cintura e
entrei todo nela, me movimentando lentamente. Ela empinou a bunda acabando com
a minha sensatez, passei a entrar e sair duramente dela gemendo.
-
Que rabo gostoso. – arfei.
As
investidas aumentaram, seu anus apertava meu pau me levando a anos luz de onde
eu estava. Estoquei duro e bruto e Fernanda gemeu mais, éramos perfeitos
juntos, gostávamos de sexo forte e selvagem, era uma pena que aquilo acabaria.
Comecei
a estimular o seu clitóris, enquanto a comia como um louco, nossos gemidos se
fundiram e Fernanda teve um segundo orgasmo, senti o meu se aproximar e investi
duro gemendo, arfando me enterrando o máximo que conseguia, explodi dentro dela
enfim entrando no paraíso de onde eu nunca gostaria de sair.
******
Assim
que me recompus sai de dentro dela, tirei o tapa olho, a desamarrei e a levei
no colo para o meu quarto, fomos direto para o banheiro, Fernanda estava
sonolenta e cansada então tive que dar banho em nós dois e nos secar. Voltei
para o quarto com ela nos braços e deitamos na cama nus apenas cobertos pelos
grossos lençóis.
-
Foi tudo tão perfeito. – falou com a voz arrastada pelo sono.
-
Sempre é. – disse aconchegando-a de encontro a mim.
Fernanda
tinha a cabeça apoiada em meu peito e eu acariciava seus cabelos.
-
Por que você mexeu em minhas calcinhas? – perguntou com os olhos quase se
fechando.
Parei
de acariciar os seus cabelos e sorri.
-
Sou maníaco por elas. – confessei.
Fernanda
levantou a cabeça e me encarou, sua bochecha assumiu um tom rosado.
-
Ai que vergonha! Você viu minhas calcinhas das Meninas Super Poderosas? –
colocou as mãos no rosto.
Eu
gargalhei e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas, ela começou a me bater
e eu segurei seus braços virando nossos corpos até deixá-la embaixo de mim.
-
Lindinha. – provoquei.
-
Sério isso não tem graça! É invasão! – se irritou.
-
Você fica lindinha quando está com raiva. – pirracei de novo.
Ela
fez cara de brava, mas depois começou a rir e fui junto.
-
Não conhecia esse seu lado. – falou parando de sorrir e me encarando.
-
Qual?
-
Brincalhão, pirracento e sorridente.
-
Ah é? – falei com ar malvado. – Então agora vou te mostrar mais outro lado.
-
Qual? – perguntou curiosa.
-
Esse!
Parti
pra cima dela fazendo cócegas, ela gargalhava muito me pedindo pra parar porque
eu iria fazê-la fazer xixi, cessei para depois começar beijá-la e acariciá-la,
quando dei por mim já estávamos transando com Fernanda gemendo no meu ouvido me
pedindo para fodê-la mais rápido.
Quem era mesmo que estava
com sono?
Dormir
com o Alexandre era maravilhoso, praticamente abandonei o meu quarto e me mudei
para a suíte presidencial, os dois dias seguintes foram mágicos. Durante o dia
mal nos víamos, eu sempre no congresso auxiliando os acionistas e ele em suas
constantes reuniões com os empresários italianos. À noite ia para o seu quarto,
ele me recebia sorridente e contava eufórico como a parceria estava bem próxima
de se concretizar, depois me levava para a cama e fazíamos sexo muito gostoso.
A
verdade é que mesmo contra a vontade dele essa viagem nos tornou mais próximos,
ele estava mais comunicativo e me presenteando com aqueles raros sorrisos. Pela
primeira vez me permitir sonhar e apostar na gente, resolvi guardar os meus
medos em minha mala e viver o momento acreditando que eu venceria. Na verdade o
V de vitória estava estampado na minha cara.
Aquela
frase de que quanto mais alto o sonho maior a queda estava definitivamente
riscada do meu caderno de citações. Eu era um poço de confiança.
Confiança
em mim. No Alexandre. Nos meus sentimentos. Na felicidade.
Abri
um sorriso do tamanho do Estado do Amazonas.
E
que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade
também.
Ah o Oswaldo Montenegro
sabe das coisas!
******
O
ultimo dia do Congresso enfim chega, subo para o meu quarto exaurida. Entro
tirando os meus sapatos e os jogando longe, deixo as minhas pastas em qualquer
lugar e caio com tudo na cama.
Alguém
começa a bater na porta, quer dizer a pessoa praticamente a coloca a baixo.
Franzo a testa e levanto impaciente.
-
Ei! Já vou! – grito na esperança de que o sem noção para de derrubar a porta.
Abro
e um Alexandre eufórico vem com tudo pra cima de mim me levantando do chão.
-
Ei! – grito meio rindo, meio perplexa. – Calma o que aconteceu?!
-
Eu consegui! – fala me colocando no chão.
-
Conseguiu o que? – pergunto boiando.
-
A parceria Fernanda!
Vê-lo
feliz é tão contagiante que solto um grito e pulo em cima dele rodeando sua
cintura com as minhas pernas. Minha boca encontra com a dele e nos beijamos.
Alexandre anda até a minha cama e se senta me trazendo junto.
-
Parabéns! – falei feliz por ele.
-
Obrigado. – sorri orgulhoso.
Olhamos-nos
durante um tempo e então ele quebra o momento.
-
Que tal se saíssemos para comemorar?!
-
Ai eu vou amar. – digo mordendo os lábios.
-
Então daqui a mais ou menos meia hora eu passo aqui para te pegar. – falou se
levantando e dando um beijo em meus cabelos. Esperei ele sair pela porta e subi
na cama fazendo a minha dancinha da vitória.
A felicidade é indescritível!
******
Fomos
ao mesmo restaurante da ultima vez, pedimos o mesmo prato e o mesmo vinho
também. Quis muito ficar bonita naquela noite, vesti uma saia cintura alta na
cor cinza contrastando com uma blusa em um tom mais claro, coloquei meu
conjunto de perolas e scarpin prata e
me maquiei levemente. O olhar de admiração que o Alexandre me deu quando abri a
porta foi toda a certeza da qual precisava para saber que a produção havia
valido a pena.
Alexandre
estava divino, menos informal que o natural. O preferia assim, ficava mais
jovem e descontraído. Ele vestia uma calça jeans escura, uma camisa social de
manga comprida com um blaser por
cima, sapatos de couro completavam o traje.
Durante
o jantar ele me contou detalhes da parceria, a nova filial não seria em Veneza
o que achei uma pena, escolheram Roma, o que também não foi nada mal. Uma
grande equipe seria formada para trabalhar na nova empresa mesclando
funcionários brasileiros e italianos. A noticia seria dita assim que
voltássemos para o Brasil, o pessoal da empresa iria enlouquecer, com as
chances de promoção.
Terminamos
o jantar e passeamos um pouco pela cidade, chegamos a Praça de São Marcos e
paramos um pouco admirando a vista. Estava bem movimentada, fotógrafos,
turistas e pombos. O espaço aberto era dominado pela Basílica de São Marcos, o
Palácio Ducal de Veneza e o Campanário da Basílica que se ergue a um lado da
praça. Tudo era muito lindo, principalmente à noite.
Respirei
um pouco e sorri.
-
Hoje é o nosso ultimo dia. – falei olhando para ele.
-
Sim. – respondeu colocando as mãos nos bolsos.
Uma
pequena sombra tomou conta de seus olhos, mas foi embora tão rápido quanto
veio.
-
Você não parece feliz em voltar. – sorri, mas ele não sorriu de volta.
-
Só estou cansado. – disse olhando em meus olhos. – Foram dias e dias de
negociação.
-
Que você conduziu muitíssimo bem. – elogiei.
-
Conduzo bem muitas outras coisas. – falou malicioso.
-
Como você é convencido! – fingi indignação.
-
Não quis dizer isso que a sua mente pecaminosa pensou. – se defendeu levanto as
mãos.
-
Então quais outras coisas você conduz bem?
-
Hum... deixe-me eu ver. – pareceu pensar. – Uma dança por exemplo.
Sorri.
-
Bom não tenho como dizer, nunca dancei com você.
Ele
me olhou com uma expressão horrorizada que me fez rir mais.
-
Então isso precisa ser concertado imediatamente.
Alexandre
fez aquela mesura que eu sempre vi os príncipes fazerem no cinema antes de
chamar a dama para dançar.
-
O que? – falei boquiaberta. – Você está me chamando para dançar?!
-
Não vou chamar duas vezes. – avisou erguendo a sobrancelha.
Como
eu fiquei ali parada ele me puxou pela mão e me levou para o meio da Praça de
São Lucas.
-
Alexandre pare! – falei tentando me soltar, as pessoas já paravam para nos
observar.
Ele
parou, mas não me soltou, pelo contrário, me puxou colando nossos corpos.
-
Não podemos dançar aqui! – disse envergonhada.
-
Por quê?
O bastardo se divertia com
tudo aquilo.
-
Todo mundo está olhando! – falei o obvio.
-
Deixem olhar. – sussurrou me pressionando ainda mais de encontro ao seu corpo.
-
E nem tem música! – tentei pela ultima vez convencê-lo a parar com aquilo.
Do
nada, ou de algum lugar não sei ao certo, uma música começou a tocar e ele
sorriu.
-
Isso não é mais um problema. – sussurrou em meu ouvido colando nossos rostos.
Eu
não acreditei quando a voz do Ed Sheeran começou a se fazer ouvir, ele
simplesmente cantava a minha musica preferida e na minha versão preferida:
acústica. Give Me Love. Só o Ed e o violão.
Fora
que eu estava em Veneza com o cara que gosto agarrado em mim. Fechei meus olhos
e me deixei levar.
Oh meu Deus!
-
Amo essa música. – sussurrei.
Movíamos-nos
devagar, sem desgrudar os nossos rostos, meus pés pareciam não pisar no chão. Eu
flutuava nos braços do homem por quem tinha me apaixonado. E ele dançava bem
demais.
Oh Deus é bom! Sabia que ele não iria me deixar sair
de Veneza sem antes eu ter a minha cena romântica... Te devo essa Deus!
Abri
um pouco os olhos e algumas pessoas nos notavam, umas assustadas, outras riam.
Ah mais aquilo deveria ser super normal ali.
Estamos em Veneza minha
gente! Cidade dos apaixonados!
Fitei
Alexandre e ele me encarava com aquele olhão verde. Que Deus me ajudasse porque
eu estava louca de pedra por ele. Não consegui sustentar seu olhar por muito
tempo, eu iria acabar deixando transparecer os meus sentimentos e apesar de ter
conseguido um pequeno avanço nos últimos dias ele ainda era o homem que tinha
horror a relacionamentos sérios e romantismo.
Sem
querer querendo acabei cantando uma parte da música no ouvido dele.
Give
me love like never before (Me dê amor como nunca deu antes)
'Cause
lately I've been craving more (Porque ultimamente tenho desejado mais)
And it's been a while but I still feel the same (E faz
algum tempo, mas ainda sinto o mesmo)
Maybe
I should let you GO (Talvez eu deveria deixá-la ir)
Ele
desgrudou o rosto do meu e me fitou como se estivesse em transe, uma confusão
se apossou de seus olhos e pela primeira vez eu vi algo nunca antes mostrado. Amargura.
De onde veio tudo isso?
Quem ou o que provou?
Antes
que tivesse a chance de forma uma hipótese Alexandre se afastou e assumiu uma
postura fria.
-
Acho melhor voltarmos.
Eu
assenti e o acompanhei de volta ao hotel.
Dizem que o amor tem o
poder de curar, seria pedir demais ter a chance de fechar as cicatrizes dele,
mesmo sem saber quais eram?
Paramos
na porta do quarto dela.
-
Tem certeza que você não quer dormir no meu quarto hoje?
- Se eu dormir lá vou acabar perdendo o voo. A
equipe sairá bem cedo amanhã. – disse com um meio sorriso.
Eu
não queria implorar para ela dormir comigo, mas já estava quase fazendo isso.
Eu necessitava daquela noite como um homem carecia de um copo d’água no meio do
deserto.
-
Dorme comigo. – pedi olhando-a intensamente.
Fernanda
ficou imóvel e eu me aproximei cheirando o seu pescoço.
Não me faça implorar...
-
Eu não consigo dizer não para você. – confidenciou.
******
Entramos
no meu quarto em silencio, a conduzi até o pé da cama e parei de frente para
ela.
-
Hoje eu vou ser bem paciente. Quero tocar cada pedaço do seu corpo, chupar sua
boceta e só depois me enterrar dentro de você.
-
Então não me faça esperar a noite inteira. – sorriu provocante.
Virei-a
de costas para mim cheirando os seus cabelos, tirei sua blusa, depois desci o
zíper da sua saia livrando-a dela também. Em
seguida foi a vez da calcinha e do sutian, eu amava a forma como os seus seios
ficavam ao ganharem liberdade, os acariciei por longos minutos.
Abaixei-me
e tirei suas sandálias. Hoje eu iria fazer tudo por ela.
Peguei
Fernanda no colo e a coloquei na cama como se fosse feita de porcelana, ela
sorriu para mim e eu sorri de volta. Tirei toda a minha roupa e sapatos sob o
olhar atento daquela deusa, o fogo que percorria o meu corpo era o mesmo que eu
via em seus olhos.
Subi
em cima dela e beijei-a demoradamente na boca, minhas mãos passavam pela curva
de sua cintura até sua coxa com adoração. O beijo ficou selvagem e Fernanda
partiu pra cima de mim invertendo as posições, agora eu estava embaixo com
aquela mulher em cima de mim. Suas mãos percorreram os músculos do meu abdômen
e eu levei as minhas para os seus seios grandes e inchados os apertando forte, massageei
os bicos e ela gemeu descontrolada.
-
Quero sua boceta na minha cara. – mandei dando um tapa estalado em seu bumbum.
Fernanda
gemeu novamente, subindo mais em mim até que meu rosto estivesse plantado no
centro do seu prazer.
-
Tão rosadinha. – falei antes de meter minha língua.
Suguei
o seu clitóris torturando-a. Chupei seus lábios vaginais acelerando o movimento
da minha língua, uma Fernanda descontrolada passou a esfregar a boceta na minha
cara me enlouquecendo de vez.
-
Ah Alexandre... isso é tão gostoso...
Minha
língua passou a fazer movimentos circulares e eu levantei o corpo dela para que
pudesse lamber todos os lugares que mereciam minha atenção. Fernanda não
demorou a gozar na minha boca, bebi todo o seu sabor, me deliciando com o seu
gosto.
Agora sim ela estava pronta para me
receber.
A
fiz descer pelo meu corpo até sentar em cima do meu pau que há essa hora já
estava pulsando de tesão. Ela desceu afundando o membro dentro dela, cavalgou
firme em cima de mim gemendo, lamentando, clamando por mais e eu dei, acelerei
os movimentos matando a nossa vontade.
Comecei
a dar palmadas em sua bunda e ela pedia mais forte e mais forte. Não tive dó,
bati intensamente enquanto ela cavalgava. Seus seios empinados batiam em meu
rosto devido os movimentos e eu os chupei me deleitando com os bicos rosados.
Depois
de alguns minutos ela pareceu cansar, estava ofegante. Mudei de posição
deixando-a embaixo de mim.
Penetrei
forte e olhei em seus olhos.
-
Fala o meu nome. – mandei dando uma estocada violenta.
-
Alexandre. – rosnou.
-
Sr. Alexandre. – adverti parando de me movimentar. – Fala Fernanda.
-
Sr. Alexandre... Ah Sr. Alexandre. Me fode gostoso. – gemeu.
Movimentei-me
o mais forte e rápido que consegui. Eu queria deixar a minha marca, mostrar que
o corpo dela me pertencia, que somente eu poderia abrir as portas do céu. Ela
gozou molhando o meu pau, nossos olhos se encontraram e por um momento nos
perdemos, nossas mãos foram dadas fazendo uma ligação mágica. Entreguei-me
de corpo e alma. Descobri um pedaço de mim mesmo que achei que tivesse matado há
dez anos atrás, ela me olhava como se conhecesse cada luta, cada dor e
sofrimento meu.
Sai
de dentro dela com dificuldade para respirar e deixei que minha cabeça se enterrasse
em seus seios.
Eu estava em paz.
******
Acordei
com alguns barulhos no meu quarto, abri os olhos tentando me acostumar com a
claridade do dia.
-
Bom dia.
Esfreguei
os olhos e sentei na cama.
-
Oi.
Fernanda
já estava devidamente vestida, calçando seus sapatos.
-
Tenho que me apressar ou vou acabar perdendo o voo. O seu sai que horas?
-
A tarde. Alguns italianos irão comigo para o Brasil para conhecer a empresa. –
falei passando as mãos pelos cabelos.
Ela
sentou na cama bem perto de mim e me deu um beijo casto nos lábios.
-
A gente se vê no Brasil. – sorriu aberto.
Passei
a mão por seu rosto tentando memorizar para sempre.
-
A gente se vê no Brasil. – falei por fim.
Ela
riu baixinho como se a vida dela dependesse da minha confirmação. Beijou-me de
novo e se levantou saindo do quarto.
Cheguei
ao Brasil há dois dias, a empresa havia dado alguns dias de folga para os
funcionários que viajaram para Veneza. Alexandre ainda não havia me ligado, eu
entendia perfeitamente, devia estar sobrecarregado por causo dos empresários
italianos que vieram com ele.
Estava
tão segura depois de tudo o que aconteceu em Veneza que nenhuma insegurança me abalaria.
Nossa última noite então, foi diferente de tudo, sei que ele também sentiu
isso.
Era
uma manhã de quinta-feira, vesti uma calça jeans surrada e uma regata preta,
estava me preparando para ir ao supermercado, a despensa precisava urgentemente
ser abastecida.
Não poderia viver a base de enlatados!
Campainha
tocou e eu revirei os olhos, já estava de saída.
Quem seria uma hora daquelas?
Abri
a porta para dar de cara com sérios olhos verdes.
-
Posso entrar?
******
-
Eu só posso te oferecer uma água. – falei dando a volta no sofá e parando de
frente para ele. – Estava saindo agora mesmo para o supermercado.
-
Não precisa se preocupar. Eu não vou demorar.
-
Não? – falei surpresa.
Ele sempre demorava...
-
Eu tenho evitado, mas não dá mais para adiar essa conversa.
Meu
coração bateu forte no peito, estava mais agitado que os tambores do Olodum.
Tinha certeza que ele estava ali para falar sobre a gente. Ele tinha se dado
conta que o que tínhamos era especial.
-
Eu pensei muito sobre a gente. – começou olhando em meus olhos e dando um passo
em minha direção.
Sabe
quando você vai bater um pênalti?
Ok.
Eu nunca bati um, mas a sensação que o jogador tem quando caminha em direção a
bola deve ser a mesma que estou sentindo agora.
-
Somos ótimos juntos Fernanda. – ele disse.
-
Sim somos. – falei cheia de expectativa
Eu
estava de frente para a bola, só precisava chutar no ângulo certo para fazer o
gol. Era agora! A hora certa.
-
No entanto eu acho que... – parou. – Fernanda é melhor pararmos aqui.
Meu
sorriso morreu, cambaleei para trás e me apoiei no sofá.
Juro
que ouvi a voz do Galvão gritando: PRA FORA!! O PÊNALTI FOI PRA FORA!!!
-
O que?
Ele
respirou impaciente como se tivesse tentando se livrar de um fardo pesado, ou
seja, eu.
-
Queremos coisas diferentes, eu pensei muito...
-
Como pensou muito? Quando você tomou essa decisão? – indaguei ainda sob o
baque da noticia.
-
Isso não importa agora. Você precisa ver as coisas pelo lado real, temos
expectativas de relacionamentos diferentes. – falou como se tentasse explicar
para uma criança que dois mais dois era quatro.
-
Você que precisa ver as coisas pelo lado real! – me irritei enfiando o dedo no
peito dele.
-
Mas eu estou vendo. – afirmou franzindo o cenho.
-
Não. Você está fugindo pela janela como um garoto assustado! – gritei.
-
Eu não estou fugindo de nada. – se defendeu.
-
Você gosta de mim. A gente se aproximou em Veneza de uma forma que você evitou a
todo custo nos últimos meses, então agora...
Ele
gargalhou.
-
O que aconteceu em Veneza não foi diferente do que aconteceu aqui. Foi sexo. –
se irritou. – Quer que eu pegue um dicionário para te explicar a diferença?
Abri
e fechei a boca várias e várias vezes. Minha raiva tomando proporções gigantescas.
Senti-me fracassada, pior uma idiota.
Ou
como diz o Tadeu Schmidt, uma bola murcha.
- Eu
sempre deixei claro o que queria da nossa relação. – falou agora mais calmo, como
se importasse. – Portanto não me olha como se eu tivesse te iludido, não agindo
de acordo com suas expectativas.
Fiz
da fraqueza força e dei um sorriso amargo.
-
Não. No fim você só mostrou ser o que eu sempre achei que você fosse. Um
babaca.
Passei
por ele e abri a porta.
-
Agora eu vou agradecer se você sair da minha casa. Na verdade eu nunca deveria
ter te deixado entrar na primeira vez.
Eu estava expulsando ele da minha casa
e de quebra do meu coração.
Alexandre
balançou a cabeça e serrou o maxilar, passou por mim e parou. Encaramos-nos,
ele estava tão perto que eu poderia tocá-lo se levantasse a mão. Mas não fiz. E
não faria nunca mais.
Então
ele saiu e eu bati a porta com uma força exagerada.
Merda por que isso dói tanto? Entre
mortos e feridos salvaram-se quase todos, menos o meu coração...
2 comentários:
Estou aqui chorando Tadinha da Fernanda, quando sai o próximo capítulo estou ansiosa.
No final desta semana!
Obrigada pelo carinho...
Coração está doendo pela Nanda também. :(
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