quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Série Rendida - Novais J.


Se for sonho, por favor, não me acorde...

A areia da praia fazia massagem em nossos pés descalços, estávamos em total entrosamento e descontração. Fernanda vestia um vestido branco, longo e transparente que deixava muito pouco para a minha imaginação, ela nunca esteve tão bonita, nem uma ninfa poderia ser tão perfeita. Seu cabelo estava solto e rebelde dando a ela um ar sexy e selvagem. Sentia-me bastante confortável em uma calça bege e uma camisa branca, minha mão estava entrelaçada na dela enquanto andávamos a beira-mar.
- Acho que está na hora de voltarmos. – olho para o céu escuro e fechado e um trovão estronda. – Vai chover em instantes.
Ela solta a mão da minha e me encara insatisfeita.
- Eu não quero ir embora. Aqui está tão bom Alexandre.
Minha boca se curva em um sorriso e eu coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
- Infelizmente temos que ir.
Fernanda me olha de um jeito travesso.
Porra ela vai aprontar!
- Então você vai ter que me pegar primeiro! – ela fala antes de começar a correr em disparada pela praia.
- Fernanda volta aqui! – grito irritado colocando as mãos na cintura. – Agora não é hora para brincadeira...
Ela não para de correr e vira o rosto pra mim a uma distancia considerável.
- Anda Sr. Ranzinza! Vem me pegar se for capaz! – provoca.
- Porra Fernanda! – me aborreço. – Eu tenho pena de você quando te pegar!
Corro atrás e ela começa a gritar me fazendo rir. A corrida é alucinante e por dois momentos eu quase consigo pegá-la, mas Fernanda se esquiva com maestria. Aos poucos ela vai perdendo o fôlego e desacelerando e aproveito para alcançá-la jogando meu corpo contra o seu. Caio por cima dela na areia e prendo suas mãos acima de sua cabeça.
- Me solta Alexandre! – se debate ofegante.
- Nem pensar! – aproximo meu rosto do dela com uma cara bem brava, nossos narizes quase se colidindo. – Estou cansado de correr atrás de você.
- Foi divertido seu chato! – gargalha.
- Não... não foi divertido.
A chuva começa a cair forte ensopando nossas roupas e ela ergue uma sobrancelha.
- O que é divertido para você? – pergunta passando a língua nos lábios.
Dou um sorriso de canto e abro as pernas dela usando as minhas. Faço-a sentir a rigidez do meu pau no centro do seu prazer.
- Quando fico em cima de você, como agora, eu me divirto bastante. – respondo rouco.
Seu olhar febril é a minha última visão antes de assaltar a boca dela com a minha. O beijo quente e selvagem se desenrola, nossas línguas se enroscam em uma tortura abrasadora, acabo soltando as mãos dela para poder tocá-la com liberdade. Fernanda crava as unhas em minhas costas e minhas mãos passeiam por suas cochas sentindo aquela pele gostosa completamente molhada pela chuva. Rolamos na areia sem desgrudar nossas bocas e agora ela está por cima, Fernanda eleva o corpo e interrompe o beijo.
Encaro-a com devoção. Aquela mulher está em cima de mim com o vestido molhado colado ao corpo e os cabelos ensopados pregados no rosto, nesse momento acho mais do que possível alguém morrer de tesão.
Ela tira o vestido ficando somente de calcinha no que para mim é uma tortura sexy. Minhas mãos sobem por suas cochas chegando a sua cintura fina e alcançando os seios duros e intumescidos. Prendo um bico na boca e começo o trabalho de sucção, Fernanda se contorce enquanto chupo duro, em instantes dou ao outro a mesma atenção e ela geme agarrando forte os meus cabelos molhados.
Seguro em seu rosto e colo a testa dela na minha.
- Ah... eu vou foder tão duro essa coisa gostosa que você tem entre as pernas que amanhã você não aguentará andar. – falo rouco chupando seu lábio inferior.
Um trovão rasga o céu e a sensação é de que ele desabará sobre nossas cabeças, a chuva nos castiga incapaz de apagar o nosso incêndio nos olhamos com fome presos pelo desejo e atração. Deito-a na areia e ela espera pacientemente enquanto tiro as minhas roupas. Camisa, calça e cueca voam longe, quando deito em cima dela estou nu. Meu pau lateja exigindo sua liberação, Fernanda o aperta com uma mão e o estimula arrancando de mim gemidos cada vez mais altos.
Tiro sua mão do meu pau e a faço ficar quieta, começo beijando o seu pescoço com chupadas gostosas, desço pelo vale entre os seios e brinco mais um pouco com eles, abocanho os bicos rosados prendendo-os entre os dentes e ela grita o meu nome. Dou um sorriso satisfeito e desço a língua por sua barriga delgada, mordo, dou chupadas e ela serpenteia embaixo de mim. Aquilo era uma faca de dois gumes, poderia provocar a Fernanda por horas a fio, mas eu também estava sendo punido copiosamente. O desejo dela era apenas um reflexo do meu próprio.
 Fiz com a boca o caminho inverso: barriga, seios e pescoço. Minha mão desceu até a sua calcinha a afastando para o lado e introduzi três dedos em sua boceta com movimentos circulares.
- Ah... Ahh... eu preciso de você dentro de mim! Agora! – ela grita trazendo o corpo para frente.
Minha boca praticamente engole um de seus seios e meus dedos não param de se movimentar dentro dela, ora em uma tortura lenta, ora em uma tortura rápida e programada.
- Goza gostoso vai... – sussurro.
- Ah... Alexandre! – Fernanda clama quando seu corpo é assaltado pelos espasmos do prazer.
Levo meus dedos lambuzados até a boca e os chupo sentindo o gosto dela. Era o meu sabor preferido. Sabor Fernanda.
- Vou te fazer gritar mais alto. – faço uma promessa olhando fundo em seus olhos, fico de joelhos e deslizo a mão pela minha ereção. – Vou meter com gosto em você.
Pego nas pernas dela e as abro ao máximo, rasgo sua calcinha com um simples puxão e ela geme baixinho. Posiciono-me entre suas pernas e seguro em seu queixo com a minha mão.
- Vou te mostrar agora minha outra forma de diversão. – digo com um sorriso safado e misterioso na boca. – Vou te ensinar a contar.
- Contar? Contar o que? – pergunta confusa.
Meu pau afunda de uma só vez na boceta dela em uma estocada forte.
- Isso. – explico sentindo as paredes de sua boceta comprimir meu pau. – Vamos Fernanda! Começa a contar.
Tiro e meto forte.
- Ahhh... uma... – geme alucinada.
Dou mais uma estocada, meu pau entra duro.
- Duas! – grita cravando as unhas na minha bunda.
Chupo um de seus seios antes de invadir sua boceta em toda a minha potência mais uma vez.
- Ah... Alexandreee... Três!
Beijo sua boca e chupo sua língua me enterrando naquele túnel quente.
- Puta merda! Quatro!
- Isso... – sussurro em sua orelha. – Boa garota.
Seguro firme em sua cintura e entro intenso. Um trovão massacra o céu e Fernanda grita.
- Cinco!
Saio de dentro dela e a viro de bruços na areia, arrebito sua bunda para mim e dou um tapa estalado.
- Quer mais? – provoco puxando o seu cabelo.
Ela ofega e da minha boca sai um sorriso.
- Se você fizer esse lance de contar de novo eu arranco suas bolas. – gruni irritada.
Dou uma risada e enfio a língua no seu ouvido.
- Eu sei que você gostou...e vai gostar ainda mais disso, vou te comer de quatro.
- Ah... – ela lamenta. – Por favor...
Entro devagar e me movimento de forma cadenciada, aumento a velocidade aos poucos e nossos gemidos se confundem com o som da chuva. Cravo minhas mãos na cintura da Fernanda e avanço em estocadas duras, ela rebola a bunda e meu pau lateja dentro de sua boceta. O cheiro dela misturado ao do mar é o suficiente para me embriagar, sinto que estou perto e começo a me enterrar o mais forte que consigo.
- Alexandre! – Fernanda chama o meu nome chegando a um clímax explosivo.
Não resisto e me derramo dentro dela, o jato quente é expelido com uma excitação inigualável da qual nunca experimentei. Ela desaba na areia e eu faço o mesmo.

- Fernanda! – me levanto da cama completamente suado e passo os olhos pelo quarto a procura dela.
Não consigo mais sentir o cheiro do mar, da chuva e nem da terra molhada, percebo que tudo não passou de um sonho. Mais um fodido sonho!
Corro a mão pelos cabelos e olho para baixo, tenho na cueca um pau semi ereto que acaba de ejacular.
Caralho! Preciso de um banho!
Tem sido sempre assim, quase todas as noites eu sonho fodendo com ela e acordo gozando. Eu vou enlouquecer... sem ela acabarei enlouquecendo...

******

Tomo um banho e saio do banheiro com a toalha amarrada a cintura. O sonho foi intenso, quase real. Eu gostava deles, matava um pouco essa saudade que vinha me torturando. Saí da casa da Marta completamente sem rumo após a nossa conversa, não sei até quando conseguirei resistir a Fernanda. Mas eu não posso privá-la de uma vida completa por puro egoísmo meu. Não sei como, mas arranjarei uma forma... um caminho... de manter as mãos longe dela.
Meu celular toca e não reconheço o número.
- Alô.
- Sr. McConaughey? Delegado Garcia falando.
Meu coração dá um salto.
- Delegado e então?!
- Conversei com o primo do Marcos, realmente a vítima deixou um CD para ser entregue a você caso não desse notícias dentro de dois dias. Infelizmente Marcos não abriu mais nada para o primo, ele não sabe em que o Marcos estava metido.
Solto um suspiro pesado.
- E então delegado? Vai me ajudar ou não?
- Espero você amanhã cedo na minha delegacia Sr. McConaughey. A polícia colaborará com o seu plano.
Dou um sorriso mais que satisfeito.
- Obrigado delegado.
- Mais uma coisa Sr. McConaughey, a análise do sangue da vítima acaba de chegar as minhas mãos. Tudo indica que a causa da morte foi por envenenamento. – engulo em seco e o delegado continua. – Nós vemos amanhã.
- Claro delegado.
Ainda não me recuperei do telefonema do delegado Garcia e o meu celular volta a tocar, outro número desconhecido.
Mais que merda é essa?!
- Alô.
- Sr. Alexandre?
- Ele mesmo. Com quem falo?
- Com o detetive contratado para investigar a sua ex-mulher.
- Onde raios você esteve cacete! – me exalto ao telefone. – Por que não mandou notícias?!
- Estava buscando dados concretos senhor. – sua voz está calma. – Chego a São Paulo amanhã e a propósito, a policia da Nova Zelândia veio comigo.
- O que?
- Sua ex-mulher está sendo acusada oficialmente de três assassinatos.
Sento na cama atônito e o detetive não para de falar.
- Amanhã tudo será esclarecido Sr. Alexandre. Eu te ligo e marcamos um encontro. Não gostaria de estar na pele da sua ex-mulher. - diz e desliga.

- Nem eu. – falo sozinho no quarto. – Ah Rebeca... eu disse que iria foder com a sua vida.

5 comentários:

vi_meu_mundo disse...

Alexandre só não fique tão confiante pois se ela matou 4 para mais não quer dizer que você está fora.
Esperando o próximo capítulo...

Anônimo disse...

POR FAVOR não demore a publicar o próximo á meus parabéns

Unknown disse...

Adorei o episodio aprendendo um pouco mais sobre Alexandre. Bjosss.

Unknown disse...

Há Alexandre me faz contar kkk...brincadeira.. esperando o próximo capítulo ansiosa. ..

Josi Novais disse...

Regina eu morri aqui com você kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Meninas acho que o próximo sai nesse FDS!

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