O BLOG LIVROS E CONTOS - LITERATURA ERÓTICA APRESENTA:
Quebrando as Regras
Ele é um idiota, na verdade ele é muito idiota, mas
sabe qual é a pior parte disso? Ele é o meu chefe. Trabalho como secretária há
cinco meses para Alexandre McConaughey, um CEO de uma das multinacionais mais
famosas do país. O Sr. Alexandre não é o
que eu chamaria de patrão dos sonhos, ele é arrogante ao extremo, presunçoso,
odeia esperar e acha que só por que me paga um salário exorbitante sou obrigada
há estar 24 horas a sua disposição.
Você deve estar se perguntando por que ainda não me demitir.
Sabe a parte do “salário exorbitante”? Pois é, eu não estava brincando, para
conseguir juntar o que ele me paga por mês eu precisaria trabalhar um ano
inteiro, então acho que vale o sacrifício.
O telefone em cima da minha mesa tocou me tirando das
minhas divagações.
- Alo. – atendi prontamente.
- Os relatórios Fernanda. – falou a voz grave do
outro lado da linha, ele estava irritado e eu sabia disso. – Onde está a porra
do relatório que você ficou de me entregar a meia hora?!
Puta merda! Ele estava muito irritado.
- Houve um problema com a impressão Sr. Alexandre,
estarei em sua sala em alguns minutos. – disse tentando não deixar ele me
afetar com aquele seu tom de voz aborrecido.
- Eu odeio esperar Fernanda. – declarou. Não
precisava olhá-lo para saber que neste momento ele estava batendo a caneca em
sua coxa, um sinal típico de irritação. – Você sabe disso, não sabe?
- Claro que sei Sr. Alexandre. Em alguns minutos você
estará com o relatório em mãos. – respondi calmamente.
Ele desligou depois da minha resposta, eu odiava
quando ele fazia isso e me deixava falando sozinha. Assim que comecei a
trabalhar para ele não demorou mais do que uma semana para entender porque a última
secretária ficou apenas um mês.
Não pude deixar de lembrar da minha entrevista de
emprego, ele mesmo havia me entrevistado. Eu estava nervosa naquele dia e
quando entrei em sua sala ficando sozinha com ele tive que fazer um esforço
enorme para tentar parecer natural, simplesmente porque ele era de longe o
homem mais bonito que eu já havia visto.
Alexandre McConaughey era alto, peito largo, braços
fortes e pernas musculosas. Não bastasse esse corpo espetacular vestido por seu
terno italiano impecável ele ainda tinha um belo rosto com olhos azuis
esverdeados de tirar o fôlego. Seu cabelo era de tom castanho claro com um
corte baixo que o deixava bem sexy. Na verdade ele exalava sensualidade por todos os
poros.
Fiz a entrevista e fiquei sem expectativas, mas
depois de três dias recebi um telefonema da empresa avisando que o emprego era
meu, no meu primeiro dia o Sr. Alexandre me chamou em sua sala e me surpreendeu
com sua Regra de Cinco, pode soar ridículo, mas foi exatamente esse termo que
ele usou.
- Para ter sucesso nesta empresa e nos darmos bem
você só precisará seguir a Regra de Cinco Fernanda. – ele havia dito enquanto
sentava em sua cadeira confortável e apoiava o cotovelo em sua mesa que com
toda a certeza valia mais que o meu salário do mês. – Regra 1: Eu sempre tenho
razão. Regra 2: Odeio esperar. Regra 3: Você sempre tem que estar a minha
disposição, pois lhe pagarei muito bem para isso. Regra 4: Seja discreta, nada
de sair fofocando pelos corredores, odeio isso e por último e não menos
importante a Regra 5: Eu nunca, em hipótese alguma transo com minhas
funcionárias. Entendido?
Eu nem sei quanto tempo demorei em responder um baixo
sim. Minha vontade era de dizer que ele seria o último homem da face da terra
com quem eu transaria só para ver cair por terra aquele seu ar auto-suficiente,
eu sei que essa seria uma mentira deslavada, normalmente ele estaria entre os
três primeiros... na verdade ele seria o número um da lista se eu pudesse
escolher, mas isso ele nunca saberia.
Voltei ao presente e peguei a impressão do relatório
que acabava de sair da impressora, coloquei-a em uma pasta com o brasão da
empresa e fui direto para a sala dele. Antes de entrar passei a mão em minha saia
tentando desamassá-la, eu usava o uniforme típico das secretárias saia
social justa preta, blusa ¾ e salto alto, meu cabelo liso loiríssimo de tamanho
médio sempre estava preso em um coque me deixando com um ar profissional.
Bati na porta três vezes como sempre fazia e ouvi um
contido “entre”. Coloquei um sorriso no rosto e me encaminhei para dentro da
sala.
- Os relatórios Sr. Alexandre. Desculpe a demora. – justifiquei
sustentando o meu sorriso da Mona Lisa.
Ele me fulminou com o olhar e fez questão de olhar no
seu relógio de ouro, uma simples menção ao fato de eu estar atrasada.
Idiota!
Enfim ele pegou os relatórios das minhas mãos e
começou a examiná-los como se eu não estivesse ali.
- Quero que você fique a minha disposição depois da
reunião, ela deverá acabar por volta das 19h00. – ditou sem ao menos me olhar.
Puta merda eu tinha marcado um encontro para aquela
noite, depois de muita insistência resolvi sair com o meu visinho de prédio, mas
aquela ultima frase do Sr. Alexandre indicava que eu não teria um encontro
aquela noite, demorou para eu perceber que ele já havia tirado os olhos do
relatório e me encarava, na certa percebendo a minha batalha de pensamentos
silenciosos.
- Algum problema Fernanda? – perguntou colocando o relatório
em cima da mesa e me dando toda a sua atenção.
- Não Sr. Alexandre. – respondi sem graça diante do
seu olhar. – Eu havia marcado um compromisso, mas nada que não possa ser
desmarcado.
- Certamente. – disse ele como se eu não tivesse uma
vida além daquele escritório.
O idiota começou a mexer no computador me ignorando
totalmente, ele nunca me mandava sair, parecia gostar de me ver adivinhar a
hora em que eu deveria desaparecer de sua sala. Respirei fundo contendo a
vontade de avançar no seu pescoço e comecei a me mover para fora dali.
Na medida em que me virei e comecei a andar senti
minhas costas queimarem como se ele estivesse me observando de um modo nada
descente, eu sempre tinha essa impressão quando estava de costas
para ele, mas sempre achei que era coisa da minha cabeça, ele era o patrão
idiota e eu a secretária. Isso nunca daria certo.
Acompanhei toda a reunião do Sr. Alexandre com os
outros acionistas da empresa, ela acabou terminando depois das 19h00. Saímos
todos da sala de reunião, os acionistas foram direto para o elevador, eles
iriam embora provavelmente para suas casas enquanto eu ainda teria que aturar o
mau humor do Sr. Alexandre por não sei quanto tempo.
Ele havia entrado na sua sala há alguns minutos,
arrumei a minha mesa e desliguei o meu computador. Assim que saísse da sala do
Sr. Alexandre só precisaria pegar a minha bolsa e ir embora.
Caminhei ate a sua sala e bati na porta, ouvi ele me
pedir para entrar e fiz o que ele mandou. O Sr. Alexandre não estava sentado em
sua cadeira confortável como eu imaginei que estaria, ele estava em pé na
frente da sua mesa com os braços cruzados, percebi que havia tirado o blazer, a
gravata e que estava com dois botões de sua camisa abertos denunciando alguns
pelos em seu peitoral, ele também a havia enrolado até o cotovelo.
- Tranca a porta. – ele disse me encarando. Seu tom
de voz era de comando me assustando e me excitando ao mesmo tempo.
Tranquei a porta e dei alguns passos voltando a
encará-lo. O Sr. Alexandre começou a me analisar de um jeito que ele nunca
havia feito antes, ele analisava o meu corpo com fome, minha consciência já
havia ligado a sirene do perigo e me mandava destrancar aquela porta e sair
correndo para bem longe dali, mais especificamente para bem longe dele.
- Você demorou. – censurou.
Eu não conseguia dizer nada, ficava apenas parada
como se meus pés tivessem criado raízes naquele lugar. Ele andou em minha
direção e me encarou seriamente, depois passou por mim e foi até a porta, não
precisei me virar para saber que ele havia tirado a chave.
Agora eu estava trancada na sala dele.
Sozinha.
Com ele.
Que merda era essa?!
Minha respiração ficou irregular e quando senti que
ele estava atrás de mim perto o suficiente para sentir sua respiração quente em
minha nuca tive que me controlar para não cair no chão como uma manga madura.
- Foi um erro ter contratado você. – sussurrou em meu
ouvido. – Eu sabia que iria dá merda, mas mesmo assim te coloquei aqui dentro
da minha empresa.
Ele estava próximo de mais, tão próximo que o seu
perfume já havia invadido os meus sentidos, ele tinha um cheiro bom, másculo e
inebriante. Reuni toda a minha coragem, que a essa altura já não era muita e me
virei ficando de frente para ele.
Seus olhos estavam de uma cor diferente, mais escuros
até, sua boca era uma linha dura de pura contrariedade. Seja lá do que ele
estava falando eu devo ter feito uma coisa bem grave, no mínimo perdido um de
seus contratos multimilionários.
- Eu não estou entendendo o que o senhor quer dizer?
– falei confusa. – O que eu fiz de errado? – questionei.
- Tudo. – ele respondeu e eu fiquei mais confusa
ainda. – Cada vez que você entra na minha sala eu perco a concentração por
horas, você me provoca o tempo inteiro.
- Eu não faço isso Sr. Alexandre. – falei dando um
passo para trás.
- Sim você faz. – reafirmou chegando perigosamente
perto de mim. – Acha mesmo que não percebo o jeito que você olha pra mim quando
pensa que não estou olhando Fernanda?
Merda! Eu bem que podia tentar negar tudo aquilo, mas
a verdade estampada em minha cara denunciaria, então achei melhor recuar.
- Sr, Alexandre essa conversa é totalmente fora de
propósito, eu gostaria de ir embora. – soltei o fitando seriamente.
Ele enlaçou minha cintura colando os nossos corpos,
com a outra mão livre segurou minha nuca me obrigando a fitar aqueles olhos azuis reflexos do pecado.
- Você acha mesmo que eu gosto de ficar de pau duro
toda vez que a minha secretária entra e sai da minha sala? – perguntou nervoso
esfregando sua ereção em mim. – Eu não preciso colocar nem um dedo dentro de
você para saber o quanto eu te deixo molhada Fernanda... Nós temos que dar um
jeito nisso.
Olhei para ele sem saber como daríamos um jeito
nisso, meu corpo já ardia de desejo devido à aproximação. Quantas e quantas
vezes eu não sonhei com aquele homem me pegando exatamente assim? Mas eu não
poderia esquecer que ele era o patrão idiota que infernizou a minha vida
durante meses.
- Me solta. – pedi com a voz vacilante.
- Depois... – sussurrou de encontro a minha boca. –
Porque agora eu vou foder você... duramente...
Minhas defesas caíram quando ele devorou a minha boca
em um beijo avassalador, oh ele me foderia e faria tudo o que quisesse comigo
porque eu estava inteira e completamente rendida!
Abracei aqueles ombros fortes do jeito que sempre
quis enquanto ele apertava a minha bunda e me direcionava a andar alguns
passos, senti minhas costas baterem contra a parede e minhas mãos serem presas
no alto da minha cabeça.
Aquilo era errado, insano e não iria acabar nada bem,
mas não conseguia parar, não quando ele chupava o meu pescoço me fazendo
gemer.
- Tira a blusa. – mandou com a voz rouca.
- Não... – falei. Não sei por que eu havia dito não,
mas eu gostava da ideia de contrariá-lo era a minha maneira de mostrar que ele
não mandava em mim.
Sr. Alexandre me fitou furioso diante da minha
recusa.
- Eu não gosto de negativas Fernanda, você deveria
saber disso. – falou.
Então o inesperado aconteceu, com um único gesto ele
rasgou a minha blusa fazendo os botões voarem longe, eu ofeguei e o olhei
chocada, meu sutian de seda branca ficou exposto aos seus olhos famintos.
Senti sua mão fechar em meu pulso enquanto ele me
puxava para a mesa, ele desabotoou a sua camisa revelando um peitoral que fazia
inveja a qualquer homem, o olhei inebriada. O Sr. Alexandre me olhou com
uma cara de mau e começou a tirar o cinto da sua calça, assim que o possuiu em
mãos me mandou virar.
- O que você vai fazer? – perguntei tenebrosa.
Ele sorriu pela primeira vez.
- Você já vai saber... – assegurou antes de me virar
e me fazer deitar de bruços na mesa. Senti suas mãos descerem o zíper da minha
saia e em instantes ela estava deslizando por minhas pernas e caindo no chão. –
Eu vou bater em você com o meu cinto cinco vezes e eu não quero te
ouvir gritar entendeu?
Puta merda aquilo parecia perigoso e estava me excitando.
- Sim. – respondi ansiosa.
- Uma. – ele começou a contar. A primeira cintada
pegou bem no meio da minha bunda, não foi muito forte. – Duas. – a segunda veio
um pouco mais forte me dando vontade de gritar, mas permaneci firme. – Três. –
a terceira trouxe água aos meus olhos. – Quatro. – na quarta eu já estava
arrependida de ter concordado com aquilo, no mínimo ele fazia parte da
escolinha do Christian Grey. – Cinco. – o som do cinto se fez ouvir pela ultima
vez na sala e minha bunda ardia como o inferno.
Apertei meus olhos absorvendo a dor, ele me
puxou para cima e me virou.
- Que belo traseiro você tem Fernanda. – Sr.
Alexandre começou a desmanchar o meu coque e meus cabelos ficaram soltos. –
Sempre quis fazer isso em você...
- Idiota. – gruni morrendo de raiva da dor que ele
havia me causado, como eu iria conseguir sentar no dia seguinte?
Ele segurou no meu cabelo fortemente e me fez sentar
na mesa ficando em pé entre as minhas pernas.
- Vou calar essa boca abusada. – falou
sádico me deitando. Ele passou a mão por minha barriga e depois começou a tirar
a minha calcinha minúscula. Depois abriu minhas pernas me deixando
completamente exposta. – Que linda buceta você tem... – sussurrou rouco.
Sr. Alexandre começou a me chupar movendo sua língua
com uma habilidade fora do comum. Eu não acreditava que aquele homem que eu
odiava era o mesmo que estava me fazendo contorcer de prazer em cima de uma
mesa. Não demorou para que eu começasse a tremer e sentir
os espasmos do orgasmo envolver o meu corpo fazendo-me gozar na boca dele. Ele
chupava muito gostoso, se ele fizesse aquilo toda vez que me batesse eu até
deixaria ele me dar cem chicotadas.
Sr. Alexandre me encarou lambendo a boca do que eu
sabia ser os vestígios do meu orgasmo.
- Seu gosto é maravilhoso. – disse dando um de seus
raros sorrisos. Eu precisava sentir ele fundo dentro de mim o mais rápido possível.
O observei tirar a calça e logo em seguida a cueca, ele rodeou a mesa e depois
sentou em sua cadeira. Ele nu era a visão do paraíso e um pouco mais... – Venha
cá. – me chamou.
Eu tirei o meu sutian, a última peça de roupa que eu
ainda vestia de uma forma sexy. Aproximei-me dele e o esperei colocar o
preservativo que havia retirado de uma de suas gavetas. Ele era grande, por um
momento imaginei como ele caberia dentro de mim.
Eu coloquei uma perna de cada lado e fui sentando no
seu membro absurdamente ereto até senti-lo totalmente dentro de mim. Ouvir o
Sr. Alexandre gemer e sussurrar o meu nome bem baixinho. Comecei a me
movimentar de forma rápida, meus seios empinados e intumescidos subiam e
desciam com o meu corpo, ele os apertou com força e em seguida os chupou
aumentando o meu prazer.
- Gostosa... tão apertada... tão molhada pra mim... –
sussurrou louco de tesão. Ele puxou o meu cabelo e me fez encará-lo. – Fala o
meu nome vai... – mandou rouco. – Me chama de Sr. Alexandre... pede para eu te
fazer gozar...
Só aquelas palavras eram suficientes para me fazer
chegar ao êxtase, sem dúvida nenhuma aquele homem era um pervertido... um
pervertido que estava me dando o melhor sexo da minha vida.
- Ah... Ah... – eu gemia acelerando ainda mais os
movimentos. – Me faça gozar Sr. Alexandre...
- Peça por favor...
- Por favor... me faça gozar Sr. Alexandre...
Não sei como isso foi possível, mas senti seu membro
se endurecer ainda mais dentro de mim depois de eu ter dito aquilo. O Sr.
Alexandre gemeu e disse algo que não entendi então me tirou de cima dele e
me pegou no colo levando-me para o outro lado da sala. Ele me fez virar para a
parede e deu uma mordida forte em minhas costas, com certeza iria deixar uma
bela marca.
O senti abrir a minha bunda e congelei de imediato.
Ele não iria fazer o que eu estava pensando iria?
- O que você está fazendo? – perguntei preocupada.
- O que você acha? – retrucou cínico. – Vou comer sua
bunda.
- Eu nunca fiz... isso... – confidenciei.
Realmente
eu nunca havia feito, mas isso não queria dizer que eu não tinha vontade.
O Sr. Alexandre segurou a minha cintura e mordeu o
meu ouvido, aquilo me arrepiou pra caramba.
- Então hoje será a sua primeira vez. – declarou
abrindo a minha bunda e começando a introduzir o seu membro ali... no lugar
proibido... – Prometo ser carinhoso.
No iniciou
senti um pouco de dor e desconforto, mas à medida que ele começou a dar leves
estocadas comecei a sentir prazer, em poucos minutos eu estava
gemendo enlouquecida sentindo ele se movimentar dentro de mim. O Sr. Alexandre
aumentou o ritmo das estocadas, ele apertava os meus seios que preenchiam
totalmente as suas grandes mãos.
Se eu soubesse que sexo anal era bom assim teria
feito antes, ou talvez não, ter essa experiência com ele me fazia
acreditar que eu havia esperado a pessoa e o momento certo. O Sr. Alexandre introduziu
dois dedos no centro do meu prazer estimulando-me, procurei ar dentro dos meus
pulmões. Eu sabia que logo eu gozaria, ele me fodia duro por trás enquanto seus
dedos habilidosos promoviam um tesão fora do comum no meu clitóris.
- Goze pra mim Fernanda... – pediu de encontro ao meu
ouvido. – Goze...
E assim eu fiz, gozei como nunca havia gozado na
vida, senti o liquido quente escorrer por minhas pernas enquanto eu gritava o
nome dele.
Ele deu mais algumas estocadas e depois começou a
gemer baixinho de um modo rouco que fez meu coração palpitar. Ele havia gozado.
Ficamos unidos por um tempo até que ele saiu de
dentro de mim, eu me virei e encostei as costas na parede, o observei retirar o
preservativo e dar um nó nele. Minha respiração ainda não havia voltado ao
normal e o Sr. Alexandre estava completamente suado, seus cabelos que outrora
estavam sempre impecáveis agora se desgrenhavam de uma forma sexy.
- Preciso de um banho. – falou me encarando. – Eu vou
usar o banheiro e depois você vai ok?
Eu assenti e o vi abrir a porta do banheiro privativo
que ele tinha em sua sala, eu sabia que ali dentro também existia um pequeno closet, onde ele deixava alguns de seus
ternos. Olhei ao redor da sala e não acreditei na bagunça em que ela estava,
minhas roupas e as deles espalhadas pelo chão e os papeis em cima da mesa
totalmente amassados.
Em breve ele sairia do banheiro e eu teria que
enfrentá-lo. Um temor percorreu o meu corpo. O que eu diria a ele? Pior! O que
ele falaria para mim?
Definitivamente eu não iria querer enfrentá-lo agora,
seria melhor amanhã depois de por os pensamentos em ordem. Comecei a pegar
minhas roupas e vesti-las, eu não encontrava a minha calcinha em lugar nenhum,
onde ele a havia enfiado?! Eu não teria tempo de procurar agora, logo ele
sairia do banheiro.
Vesti o sutian e tentei dar um jeito na minha blusa,
o que não surtiu muito enfeito, ela estava em pedaços. Olhei para o blazer dele largado em uma das cadeiras
e o vesti, o cheiro dele estava nele, não somente nele, mas impregnado em meu
corpo também. Fui em direção a porta e lembrei que o maldito havia tirado a
chave. Onde ele a teria colocado?! No bolso da calça, claro!
Peguei-a do chão procurando a chave e suspirei
aliviada quando a encontrei, abri a porta, peguei minha bolsa em cima da minha
mesa e praticamente corri para o elevador.
Eu estava fugindo e sabia disso, mas eu não poderia
enfrentá-lo agora.
Não agora.
Cheguei à empresa no outro dia já com um discurso
pronto para dizer ao Sr. Alexandre sobre a tragédia da noite anterior. Eu diria
a ele que o que ocorreu foi um erro nosso, que aquilo não poderia se repetir e
que o melhor para todos seria esquecer.
Eu sei que o meu discurso estava uma droga, mas foi o
melhor que consegui elaborar durante a noite, noite essa em que eu mal consegui
pregar os olhos.
Como fui deixar isso acontecer?
Eu estaquei quando cheguei a minha mesa, ou eu havia
entrado no lugar errado ou tinha mesmo uma mulher sentada ali.
- Desculpe, mas quem é você? – perguntei confusa.
- Sou a secretário do Sr. Alexandre McConaughey,
senhorita. Em que posso ajudá-la? – falou com um tom profissional.
- Eu sou a secretária dele. Não você! – retruquei não
entendendo que confusão era aquela.
- Desculpe senhorita, mas eu fui contratada como a
nova secretária do Sr. Alexandre McConaughey, se existe alguma objeção de sua
parte posso anunciá-la para que... Ei você não pode entrar na sala dele assim!
Eu não dei ouvidos, invadi a sala daquele bastardo a
todo vapor, ele iria me explicar que merda era aquela de nova secretária.
O Sr. Alexandre assinava alguns papeis como se nada
houvesse acontecido e aquilo me irritou, como ele podia manter aquela calma
quando o mundo parecia ter dado mil voltas em apenas poucas horas?
Fechei a porta e comecei a falar.
- O Sr. Colocou outra pessoa em meu lugar? –
perguntei a queima roupa.
- Coloquei. – respondeu simplesmente enquanto
assinava os papéis.
Andei a passos largos ficando na frente da sua mesa,
ele não iria me ignorar, não daquela vez!
- Por que você fez isso? – gritei. Só então ele me
olhou com um sorriso cínico dançando em sua boca, imagens de onde ela havia
estado ontem vieram a minha lembrança, mas tratei logo de esquecê-las.
- A regra 5 Fernanda. Eu te disse que nunca, em
hipótese alguma transo com minhas funcionárias. E ontem à noite você me fez
quebrá-la, portanto não posso te ter mais como secretária. – respondeu.
Aquele homem era louco ou o que?! Ele falava aquilo
como se a culpada fosse eu.
- Eu fiz você quebrá-la?! – explodi. – Você me
trancou dentro dessa sala e me atacou! Quanta cara de pau!
- Tenho que pedir para você abaixar o tom de voz
Fernanda, aqui quem fala alto sou eu. – me repreendeu com uma calma irritante.
– Eu teria explicado tudo ontem à noite se você já não tivesse fugido quando saí
do banheiro. – me censurou com o olhar. – Você não trabalha mais como minha
secretária, depois de ontem seria burrice te deixar no cargo. Não daria certo.
E que história é essa de que eu ataquei você? Não me lembro de você me pedir
para parar enquanto eu te chupava em cima dessa mesa e muito menos quando te
fodi na cadeira e de encontro à parede. – ele falou aquilo com um ar de desafio
e o meu rosto queimou.
- Você está me demitindo é isso?! – perguntei
evitando comentar as insinuações dele a noite anterior.
Ele mudou de posição na cadeira, a mesma que transamos
em cima ontem.
Merda! Eu tinha que parar de pensar naquilo!
- Sim. – contrapôs. – Mas você é uma ótima
profissional então resolvi passá-la para a equipe do Dr. Tomas. Você é a nova secretária
dele, seu salário permanecerá o mesmo e você não será prejudicada, só o chefe
que mudará.
Eu estava boquiaberta e me sentia um vulcão pronto
para entrar em erupção.
- Agora se você me der licença eu tenho que
trabalhar, aliás, você também. Até onde eu sei seu patrão não lhe deu férias. –
criticou cinicamente voltando a assinar os papéis.
Aquilo foi demais para mim, bati a mão em cima da
mesa e ele me fitou friamente.
- Agora que eu não sou mais a sua funcionária vou dizer
algumas verdades! – gritei. – Você não passa de um arrogante, prepotente de
nariz empinado. Que direito você acha que tem de manipular assim a vida das
pessoas como se elas fossem marionetes?! Talvez eu devesse agradecer essa
oportunidade de me livrar de um bastardo como você. Passar bem idiota!
Sai da sala dele e fiz questão de bater a porta, a
nova secretária me olhou assombrada enquanto eu pegava o elevador e ia direto
para o andar do Dr. Tomas.
Toquei a campainha do apartamento dela e esperei. A
porta abriu e uma Fernanda irritada apareceu, ela me olhou primeiro com
surpresa e depois com uma carranca. Percebi seu movimento de fechar a porta e
coloquei o pé no batente.
- Me deixa entrar Fernanda. – pedi.
- O que você quer seu idiota?! – perguntou com raiva.
- Você só vai saber se me deixar entrar.
Ela pareceu pensar, mas acabou me dando espaço.
Entrei e fechei a porta. Era uma manhã de domingo, fazia exatamente
três dias que eu não a via.
- Como você conseguiu meu endereço? – inquiriu
cruzando os braços.
Porra ela era sexy, estava diferente em um vestido
florido, parecia quase angelical. Eu adorava os cabelos dela, soltos como
estavam agora.
- Eu sempre consigo o que eu quero, você já deveria
saber disso. – ponderei com um sorriso descarado.
- Fala logo o que você quer e dá o fora! –
impacientou.
- Eu quero duas coisas. – comecei dando um passo em
sua direção. – A primeira é te devolver isso. – tirei do bolso da minha calça
jeans a calcinha dela e mostrei. – Você esqueceu na minha sala aquela noite. –
sorri.
Fernanda me
fitava com um olhar fulminante, o que estava começando a me excitar, ela então puxou
a calcinha da minha mão.
- Qual é a outra coisa? – perguntou.
- Você.
- O que?
- Eu quero você Fernanda e eu sei que você também me
quer.
- Dá o fora daqui! – gritou passando por
mim e indo em direção a porta na intenção de abri-la, mas eu segurei-a pelo braço
fortemente e a empurrei contra a parede do mesmo modo que havia feito em minha
sala há alguns dias.
- Você não entende não é... – segurei o seu queixo. –
Achou mesmo que eu conseguiria trabalhar com você circulando na minha frente, depois
de ter estado dentro de você me movimentando... ouvindo você gemer. – comecei a
acariciar os seios dela com minhas mãos e os senti endurecer, minha ereção há muito
já havia ganhado vida dentro da calça, aquela mulher sempre me deixava com o pau duro.
Como um selvagem rasguei seu vestido e a beijei
loucamente, agarrei os seus cabelos enquanto fazia um caminho com a boca do seu
pescoço aos seios. Eu iria fode-lá ali mesmo em pé, não aguentaria esperar.
Ela poderia até me odiar, mas era fraca demais para
me rejeitar.
Ansiei como um louco nós últimos dias o momento de
estar nela de novo, experimentando sua abertura apertada enquanto eu saia e
entrava de dentro dela e certo como o dia amanhece eu seria o último homem a experimentar
esse prazer.
Abri mão de uma secretária competente, mas em troca ganhei
uma amante fogosa e espetacular.
Fim
Novais J.
5 comentários:
Simplesmente perfeito! Adorei Josi... Tem um grande talento e não deixe de escrever. Parabéns!! *-*
Fico feliz que tenha gostado...
Os elogios e até mesmos as críticas do público são os maiores presentes que uma escritora pode receber...
Obrigada de coração... por tudo...
Disponha, sucesso!
Nossa adorei espero anciosa a parte dois. E parabéns pelo blog. Adoro ler.
Olá a parte dois já foi postada, o link está aqui
http://josinovais.blogspot.com.br/2014/08/contos-novais-j.html
Obrigada pela visita!!!
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Olá pessoal, gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre o que está sendo postado. Comentem a vontade...